e a árvore que reside na minha calçada triste
parece que o tempo parou.
o sol não saiu,
o vento não veio
e as férias não passam.
Acordei cinza!
olhando para o violão, em cima do guarda-roupa, que nem sei tocar.
A lembrança traz o gosto amargo da saudade.
Saudade da voz da Lúcia, Marcelo, Roya e dos óculos do Edgar;
do cotidiano poetizado por Maria Fernanda, do sorriso da Patrícia e da Karina;
saudade da cor do Julio, Fernanda e Fernando;
do carinho da Natália e dos olhos da Yumi.
Hoje na tarde cinza
não haverá Sabrina, Gislaine, Lilian, Vanderson,
Alexandre, André, o Cris, a Cris e o Marcelo.
Hoje...
O corpo frio;
o coração calado;
os olhos tristes;
as mãos vazias;
os pés descalços;
o cabelo trançado;
as unhas roídas e a barba por fazer.
Saudade do Murilo, do Osmar e do Rafa,
do cabelo da Jade,
da roupa preta do Yuri,
dos personagens fanhos do Conrado
e das observações do Edú.
... tenho a voz do Alê Matte gravada no meu mp4...
Hoje as imagens (fragmentadas) invadem meu quarto
trazendo lembranças e buscando histórias que os olhos não viram,
em meio, a escuridão do dia 12 de março de 2008.
William Simplicio
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