Denise Weinberg nos presenteou com um texto sobre o Melindre (que virou uma palavra muito falada entre nós, já que estamos tentando acabar com ele).
O MELINDRE
O melindre - filho do orgulho- faz a criatura se situar acima do bem de todos.
O melindre gera a a prevenção negativa, agravando problemas e acentuando dificuldades, ao invés de aboli-los.
Essa alegria moral demonstra má vontade e transpira incoerência, estabelecendo doenças obscuras nos tecidos sutis da alma.
Evitemos tal sensibilidade de porcelana, que não tem razão de ser.
- É o colaborador do jornal que vê o artigo recusado pela redação e que se supõe menosprezado, encerrando as atividades na imprensa.
- É a cooperadora da assistente social, cuja passagem de aniversário é esquecida, então se mostra ferida, caindo na indiferença.
-É o doador de alguns donativos, cujo nome foi omitido nas citações de agradecimento e, surge magoado, esquivando-se de nova operação.
- É a pessoa que se sente desatendida ao procurar o companheiro cuja colaboração necessita, nos horários em que esse mesmo companheiro, necessita trabalhar a fim de prover a sua subsistência.
Fujamos da condição de sensitivos humanos, convictos de que a honra reside na tranquilidade de consciência, sustentada pela humildade do dever cumprido.
O melindre só piora para o estado daquele que o sente, sem melhorar a ninguém.
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