Entre os que vieram ,caminhava alguém que eu já tinha imaginado que viesse um dia para fazer uma aula conosco.Mestra nas artes da imaginação e da criatividade, a filha da Patrícia(Além de nos dar uma imagem de como a Patrícia devia ser um “pouco” mais nova) nos deu um novo e importante ar no palco,um ar de infância.
Entre nós também estava Edgar(é claro!)mas vale ressaltar que hoje ele estava preenchido de um humor mais aguçado do que o normal, e que isso(é claro!) sera mostrado nos registros deste protocolo.
Após todos terem trocado de roupa ,e recebido telefonemas dos atrasados e faltantes, começamos a aula com a leitura do protocolo de Fernando,que foi encerrado com um poema de Cecília Meireles.No impulso da vontade,G decide recitar um outro poema de um autor que agora não vou lembrar o nome.E no impulso do humor,Edgar nos conta sua primeira piada sobre um Cético e um Ancião que respondia todas as perguntas do mundo.
Após a conversa,inspirando e expirando o ar para o nosso corpo,saldamos o Sol para só então começar-mos a andar sobre o solo. Seguimos como nos dias anteriores massageando os ombros,fincando o pé no chão e deixando-nos ser conduzidos pelo centro da bacia, isso (é claro!) com a Patrícia mais nova nos acompanhando á altura dos joelhos(E da cintura de outros).Fomos então aos saltos, onde os toques do Mestre começam a dar espaço á novas observações sempre boas e curiosas, como por exemplo:”Muita Juventude né Rafael?!Olha esse impulso”; e muitas outras repetidas ou não.
Ainda no aquecimento as Estrelas da F12 foram convidadas a fazer um movimento que tem o mesmo titulo.E um por um , do seu modo, foi fazendo a sua,riscando o ar com as pernas,e se apoiando no chão com as mãos,exercitando depois com o auxilio de quem sabia fazer com mais segurança.Saindo das estrelas fomos para o Oito,levando a bacia na direção do movimento das mãos fazendo com que o corpo inteiro participe do movimento.Após este exercício fomos a apresentação das cenas.
As fábulas de um modo quase que geral alcançaram os objetivos pretendidos para a aula(digo “quase” pois “Navalha na Carne” adiou sua apresentação para o outro dia)Muitas imagens,movimentações e diversas formas de estruturas foram propostas em cada cena.Os Textos Escolhidos Foram:Navalha na Carne;Os Fuzis da Sra.Carrar;Vamos?(Este Grupo serviu para citação de uma outra piada de Edgar entre o titulo do Texto e o chamado para fazer a cena);O Avarento e Homens de Papel.
Após a apresentação das fábulas decidimos conversar sobre elas dentro da roda(circulo).A conversa serviu logo de inicio para que ficássemos atentos a Redundância.Decidimos então, através de uma idéia dada por Vanderson, que sempre que uma pessoa concordasse com o que estava sendo dito por alguém utilizasse o “Hou!” para mostrar que sua opinião é a mesma sobre aquilo.Isso mais tarde começou a provocar a ira de Júlio e de outros pela constante repetição de “Hou´s” que estava acontecendo.Fora isso vou mostrar abaixo frases,pensamentos e novas piadas de Edgar que achei necessário ressaltar:
“Melhor do que imitar a vida é faze-la de verdade”;
”Elaborar bem a organização estrutural dos códigos cênicos”;
”Diferente dos outros dias, hoje faltou a você pegar no Batuque”;
“O ator nunca deve estar constrangido em cena”;
“Dramaturgia não é só texto.E o bom ator é aquele que nela pensa.”
“Hou!”;
“The Paper´s Man”;
“Não consegui estar no personagem”;
“Gastold é o primo do Donald”;
“Tá no fogo é pra se queimar”;
“Posso fazer um exército com um bambu e um chapéu...e um apito para fazer barulho”;
“Use os acertos do parceiro de grupo como motivação para soluções e idéias cênicas, sem levar para o lado da competição”
Fora essas frases vale falar sobre a pequena representação que Edgar nos deu sobre a personagem Jamanta feita pelo ator Caca Carvalho, em uma novela da Globo, em que Edgar,diz ter assistido esta única vez(é claro![?])Edgar utilizou o exemplo da cena na novela para mostrar como o ator conseguiu mostrar a confusão da personagem com duas folhas de papel.Depois da conversa terminamos mais um dia decidindo mais ou menos(é claro!) como sera o amanhã,escolhendo os novos “diretores”.
Termino o meu protocolo deixando uma fala de Matias Cão,tirada(é claro!)dos textos de Luiz Alberto de Abreu:
“Todo homem tem medo de duas coisas:Autoridade e Desconhecido!”
Rafael Francisco
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