Protocolo do dia 01/07/2008.
"A natureza humana não é assaz (suficientemente)forte para prescindir (por de lado) do milagre e contentar-se com a livre escolha do coração, precisamente naqueles instantes terríveis em que as perguntas vitais exigem uma resposta." (trecho da novela: "o Grande Inquisidor" de Dostoievski)
Aqui dentro o coração assustou-se,
Os ossos tremeram
e os pensamentos ainda ruminando as palavras
do inquisidor.
O caos já havia sido instaurado pelo ensaio anterior.
Noite!
Terça-feira,
Seis e meia.
As nuvens agasalham as estrelas
Que temem uma pneumonia.
"Diz a lenda, que se uma estrela é atingida pelo frio, certamente perecerá, e uma estrela que some é o bastante para consternar toda uma constelação."
Galpão, não sei as horas.
O movimento traz o tempo ao espaço.
Pulamos corda!
O tempo movimenta-se e o círculo está formado.
É a vez das palavras e dos ouvidos.
O nosso sentimento,
As nossas opiniões,
E a filosofia de Nietzche está na roda, tudo é circular.
Nas mãos do mestre um suposto destino;
A pílula do dia seguinte e não será dessa vez que a gravidez será precoce.
Os corpos aquietam-se.
A possibilidade trouxe o possível, e o novo é a única possibilidade
Dentre todas as possibilidades já pensadas.
Intervalo!!
A natureza humana livrou-se do milagre e o coração surge pulsante no centro do círculo.
Devolvemos a pilha do relógio, e dessa energia saltaram dos corpos
Dez Bilhões de Neurônios;
Homens Invisíveis;
Narrativas;
Caminhadas;
Saltos;
Palhaços;
Galos;
Delicados e perversos desmacarados adentrando no misterioso Agreste;
E até São Genésio deu o ar de sua graça.
O caos é verdadeiramente o princípio organizador. Porque já tem em si toda a ordem necessária.
Intervalo!!
Na volta,
O ensaio é geral.
Os corpos voltam ao mesmo rio, mesmo sabendo que a água nunca é a mesma. Todos se banham, voltamos ao passado e ninguém discorda deste andamento do processo.
O processo processa o agora
E o agora também foi ontem
E o ontem é hoje
E o hoje certamente estará no amanhã...
Coisas do fluxo, cujo a bacia sobe muito bem.
Derrubando o muro
Começam as escavações
E no fixar do alicerce
As frases são postas.
E o homem imortal?
Que descanse em paz...
Começa o jogo, e as memórias oscilam nas lembranças.
O espanto voltou, por causa das coisas novas.
- Calma tudo é mutável quando se partilha e nós vamos partilhar agora.
Fim!
Os corpos formam outro círculo e nós vamos aos comentários para a finalização do encontro.
"O jogo só torna-se valioso quando os jogadores sabem exatamente o seu valor."
Finaliza o mestre.
Aqui dentro:
Dostoievski;
Os outros corpos;
O ensaio;
O novo;
O tempo;
E o mestre dissipa lentamente o meu medo da mudança,
Dizendo que o novo já está dentro de mim, a todo instante.
Somos todos como uma planta grávida que no auge de sua melancolia gera sempre uma flor.
William Simplicio
"A natureza humana não é assaz (suficientemente)forte para prescindir (por de lado) do milagre e contentar-se com a livre escolha do coração, precisamente naqueles instantes terríveis em que as perguntas vitais exigem uma resposta." (trecho da novela: "o Grande Inquisidor" de Dostoievski)
Aqui dentro o coração assustou-se,
Os ossos tremeram
e os pensamentos ainda ruminando as palavras
do inquisidor.
O caos já havia sido instaurado pelo ensaio anterior.
Noite!
Terça-feira,
Seis e meia.
As nuvens agasalham as estrelas
Que temem uma pneumonia.
"Diz a lenda, que se uma estrela é atingida pelo frio, certamente perecerá, e uma estrela que some é o bastante para consternar toda uma constelação."
Galpão, não sei as horas.
O movimento traz o tempo ao espaço.
Pulamos corda!
O tempo movimenta-se e o círculo está formado.
É a vez das palavras e dos ouvidos.
O nosso sentimento,
As nossas opiniões,
E a filosofia de Nietzche está na roda, tudo é circular.
Nas mãos do mestre um suposto destino;
A pílula do dia seguinte e não será dessa vez que a gravidez será precoce.
Os corpos aquietam-se.
A possibilidade trouxe o possível, e o novo é a única possibilidade
Dentre todas as possibilidades já pensadas.
Intervalo!!
A natureza humana livrou-se do milagre e o coração surge pulsante no centro do círculo.
Devolvemos a pilha do relógio, e dessa energia saltaram dos corpos
Dez Bilhões de Neurônios;
Homens Invisíveis;
Narrativas;
Caminhadas;
Saltos;
Palhaços;
Galos;
Delicados e perversos desmacarados adentrando no misterioso Agreste;
E até São Genésio deu o ar de sua graça.
O caos é verdadeiramente o princípio organizador. Porque já tem em si toda a ordem necessária.
Intervalo!!
Na volta,
O ensaio é geral.
Os corpos voltam ao mesmo rio, mesmo sabendo que a água nunca é a mesma. Todos se banham, voltamos ao passado e ninguém discorda deste andamento do processo.
O processo processa o agora
E o agora também foi ontem
E o ontem é hoje
E o hoje certamente estará no amanhã...
Coisas do fluxo, cujo a bacia sobe muito bem.
Derrubando o muro
Começam as escavações
E no fixar do alicerce
As frases são postas.
E o homem imortal?
Que descanse em paz...
Começa o jogo, e as memórias oscilam nas lembranças.
O espanto voltou, por causa das coisas novas.
- Calma tudo é mutável quando se partilha e nós vamos partilhar agora.
Fim!
Os corpos formam outro círculo e nós vamos aos comentários para a finalização do encontro.
"O jogo só torna-se valioso quando os jogadores sabem exatamente o seu valor."
Finaliza o mestre.
Aqui dentro:
Dostoievski;
Os outros corpos;
O ensaio;
O novo;
O tempo;
E o mestre dissipa lentamente o meu medo da mudança,
Dizendo que o novo já está dentro de mim, a todo instante.
Somos todos como uma planta grávida que no auge de sua melancolia gera sempre uma flor.
William Simplicio
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