quarta-feira, 25 de junho de 2008

Em busca da Paz

O post que devia para o blog

Dia 25 de junho de 2008

Termina a aula Edgar pede novamente a Sabrina para fazer o protocolo ela se defende rapidamente e fala fiz essa semana, Ed olha rapidamente em minha direção e fala “Murilo pode fazer o protocolo”.Eu confesso que fico excitado e preocupado ao mesmo tempo.Bem mas parece que comecei pelo que eu comecei, então organizaremos este protocolo, esse humilde relato na minha visão dessa quarta-feira fria, muito fria.

O mestre zen chama seus discípulos a fazerem uma roda rapidamente para conversar, mais uma vez Ed chega com uma provocação, perguntando o que estamos achando do nosso processo para a mostra, de coração aberto, alguns falam sobre a dificuldade da adequação de um novo espaço, outros falam da falta de tempo, outros falando em um plano b, mas o que mais me espanta é a calma do mestre perante a roda, e talvez sua calma de falar que está deliciosamente aflito por não saber ainda o que será nossa mostra, ele comenta sobre o medo de uma classe unissina, logo damos risadas, porque sabemos que somos totalmente diferentes, mas muito iguais ao mesmo tempo muito iguais.Ai já abro um parênteses para traçar minha visão sobre o passar do tempo da nossa formação, fomos declarados uma família, oficialmente no dia 03 de março, onde tivemos nosso primeiro encontro, nesse tempo começamos a ter nossas aulas, muitas vezes parecia que sempre tinha a sensação de pisar em ovos algumas vezes,a final lidar com 27 novas pessoas, não é nada fácil, mas acho que nem tanto, porque sei que quando já crio algum assunto ou afinidade com uma pessoa, já me desato a falar, acho que todos sabem dessa minha verborragia.

Mas traçando um paralelo nesses nosso 3 meses de convivência vejo o quão cada um está se tornando importante ao seu tempo, mas cada qual tem um carinho especial, mas o quando me descobri e tenho me descoberto como pessoa, muitas vezes algo que já pensava foi levado a tona, ai falo “Que bacana! Não sou só eu que sou doido nesse mundo!”.O quão calmos muitas vezes estamos nos tornando, preparados, talvez estejamos começando a cair vertiginosamente nessa viagem, por mais cansado que esteja, ou com problemas, ou inquietações, como é gostoso estar com cada um dessa sala, é mesmo muitas vezes não estando em um corum completo, sempre se dá a falta, agora é real.Acho que agora muitas vezes a carroça está ficando bem cheia, mas muito desorganizado, porque sinto dificuldade de juntar tudo de uma vez.

Acho que o mundo se torna agora talvez mais calmo a absorção de idéias, agradeço imensamente ao feliz acaso que me trouxe aqui reunidos dessas pessoas.Termino minhas parênteses aqui, se não ficarei divagando muito tempo aqui.

Depois o mestre pede para fazermos grupos de quatro pessoas, um é contemplado com uma massagem, completa, observo novamente cada parte, falange de ossos, textura de pele, realmente cada pessoa um milagre.

Depois que terminam a massagem me dá uma canseira, confesso que tive vontade de desistir, e falar quero minha cama, com muito chocolate quente e um bom filme, mas não podemos deixar de trabalhar.

O mestre tira de sua manga mais um novo exercício do bolso, cada um fica parado em seu local.o mestre risca uma “ casa”.O exercício é simples, uma pessoa fica de fora, enquando um sinal você deve mudar para a casa mais distante, trabalhando a prontidão, mas me pego na minha ansiedade e sempre encosto sem querer em uma pessoa, respire, depois novas nuances, agora devagar câmera lenta, quando estamos aquecido o mestre fala ao trabalho, alguns reclamam inclusive eu!

E com um leve sorriso no rosto o mestre fala “Estão pensando que aqui é colônia de férias”

Vamos cada um ao trabalho.

O primeiro a ser apresentado é o Agreste, ao contrário do que outros do grupo pensavam, o exercício ganha mais força, uma beleza muito bem desenhada, o mestre encerra e fala mto bem, vamos equacionar agora o exercício, na minha opinião foram belamente preseteados pela coincidência de uma sanfona na sala ao lado.

Depois são lidas as história do Rafa, agora com novas nuances, como é bom a instauração do riso, mas rir de algo feito de forma inteligente,s em ser simplesmente jogada de qualquer forma.Resaltam as interpretações de Yumi em Lucia Gayotto, Marcelo em suas inúmeras imitações e Conrado como um libero jogando em alguns papeis e como narrador.Até eu fui contemplado nessa história.Mas devo ressaltar que minha risada é mais aguda

Depois Sabrina , Rafa e Edu assumem a história da aula de Edgar, movimentos é maneirismo bem trabalhados pelos 3.

Agora o homem Imortal a qual faço parte, termina-se a cena, é Ed fala que estamos de recuperação, acho q nunca será tão bom ficar de recuperação, mas com carinho e preocupação o mestre combina um trabalho com nosso grupo.

Depois desse breve relato ofereço a vocês um mantra que foi me ensinado por uma pessoa muito especial e de extrema importância para o artista e pessoa que sou

Que juntos sejamos protegidos
Que juntos sejamos aceitos e nutridos
Que juntos, com êxito, nos reforcemos
Que o bom entendimento esteja sempre entre nós
Que juntos obtenhamos os benefícios destes ensinamentos
Om paz paz paz

Murilo Antonio Dias Ferreira (Muca)

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