MORTE à PROPRIEDADE
“A Terra falava, agora ela tá morta. A morte é dona de tudo”
Estamira
Esses que dizem por aí; dizem por aí, esses. Um desalienado? Quantos anarquistas alienados! Esses parados por aí; parados por aí, esses. Um alienado? Quantos funcionários públicos desalienados?
Fernando Pessoa?
Graciliano Ramos?
"...Liberdade, essa palavra
“A Terra falava, agora ela tá morta. A morte é dona de tudo”
Estamira
Esses que dizem por aí; dizem por aí, esses. Um desalienado? Quantos anarquistas alienados! Esses parados por aí; parados por aí, esses. Um alienado? Quantos funcionários públicos desalienados?
Fernando Pessoa?
Graciliano Ramos?
"...Liberdade, essa palavra
que o sonho humano alimenta
que não há ninguém que explique
e ninguém que não entenda..."
Cecília Meireles
E a gente sempre tentando julgar os bois dessa boiada.
As mudanças de plano que o Mestre propõe e o espanto de todos. Abolição da propriedade; segundo Prouhon, “a propriedade é um roubo”! Agora, o maior desafio é colocar os egos de lado e começar o Projeto Desapego. Quantos “meus” em MINHA vida: meu carro, minha casa, minha família, meu cachorro, meu namorado. Nada de propriedades - e que tesão em deixar as propriedades para trás.
(Caminhar / Briga de Galo)
Um passadão de cenas e algumas impressões:
Celulares
Acabando com a vitalidade e baixando as asas da emoção. Esse mundo distante, sem olho no olho ou toque sem falar. Tudo assim, pequeno e fácil. Tudo assim, longe e alto. Tudo assim, cansado.
Mulher de Barro
A ingenuidade da criança em um mundo de brutalidades. As couraças e nós: os encouraçados. Desde crianças, ali, sendo moldados e encapuzados. A família: a grande instituição, umas das mais responsáveis pelos encouraçamentos.
"A raça humana enfrentaria o pior, o mais devastador desastre dos desastres se, de repente, chegasse, de uma só vez, a ter pleno conhecimento da função da Vida, da função do orgasmo, e dos segredos do assassinato de Cristo. Há boas e justas razões para que a raça humana tenha-se recusado a conhecer a profundidade e a verdadeira dinâmica de sua miséria crônica. Uma tal erupção repentina de conhecimentos paralisaria e destruiria tudo o que, de certa forma, mantém a sociedade caminhando, a despeito das guerras, da fome, dos massacres emocionais, da miséria das crianças, etc."
Cecília Meireles
E a gente sempre tentando julgar os bois dessa boiada.
As mudanças de plano que o Mestre propõe e o espanto de todos. Abolição da propriedade; segundo Prouhon, “a propriedade é um roubo”! Agora, o maior desafio é colocar os egos de lado e começar o Projeto Desapego. Quantos “meus” em MINHA vida: meu carro, minha casa, minha família, meu cachorro, meu namorado. Nada de propriedades - e que tesão em deixar as propriedades para trás.
(Caminhar / Briga de Galo)
Um passadão de cenas e algumas impressões:
Celulares
Acabando com a vitalidade e baixando as asas da emoção. Esse mundo distante, sem olho no olho ou toque sem falar. Tudo assim, pequeno e fácil. Tudo assim, longe e alto. Tudo assim, cansado.
Mulher de Barro
A ingenuidade da criança em um mundo de brutalidades. As couraças e nós: os encouraçados. Desde crianças, ali, sendo moldados e encapuzados. A família: a grande instituição, umas das mais responsáveis pelos encouraçamentos.
"A raça humana enfrentaria o pior, o mais devastador desastre dos desastres se, de repente, chegasse, de uma só vez, a ter pleno conhecimento da função da Vida, da função do orgasmo, e dos segredos do assassinato de Cristo. Há boas e justas razões para que a raça humana tenha-se recusado a conhecer a profundidade e a verdadeira dinâmica de sua miséria crônica. Uma tal erupção repentina de conhecimentos paralisaria e destruiria tudo o que, de certa forma, mantém a sociedade caminhando, a despeito das guerras, da fome, dos massacres emocionais, da miséria das crianças, etc."
Wilhelm Reich
Mêtro
Necessidades eu tenho.
Tenho necessidade de contar para o mundo o que vejo com meus olhos
Mêtro
Necessidades eu tenho.
Tenho necessidade de contar para o mundo o que vejo com meus olhos
Nos meus olhos verei o mundo de minha forma
Na forma quero falar com os outros
Os outros, que observam, fazem sempre aquelas ações cotidianas
Das ações cotidianas eu quero contar pro mundo
Contar pro mundo as minhas necessidades
“Quando a realidade me entra pelos olhos, o meu pequeno mundo desaba."
Graciliano Ramos
Faxineiras
Essa rotina cansada que me pega com alegria todo dia. Contentamento pra suportar o fechar dos olhos e seguir nesta felicidade suportável.
“Quando a realidade me entra pelos olhos, o meu pequeno mundo desaba."
Graciliano Ramos
Faxineiras
Essa rotina cansada que me pega com alegria todo dia. Contentamento pra suportar o fechar dos olhos e seguir nesta felicidade suportável.
Parece que quanto mais percebemos o mundo mais raiva vai nos dando.
“A vida mais doce é não pensar em nada”.
Nietzsche
Homem Morto
Que bom morrer! Quero morrer tanto ainda – e sem contar quantas vezes já morri. Eu morri: e agora vou nascer de novo. Quero morrer pra transformar, passar muitas vezes por essa etapa imprescindível. Fechar ciclos é morrer e eu quero fechar muitos deles ainda. Aceitar isso pode ser a chave, pode ser o movimento da vida: perspectiva de mobilidade.
Espelho
O quanto de nós está em nós mesmo? O quanto “pegamos” problemas, sensações, emoções, pensamentos, idéias, ... dos outros? O quanto de nós, em nós, não está sendo moldado?
“Fiz de mim o que não soube
“A vida mais doce é não pensar em nada”.
Nietzsche
Homem Morto
Que bom morrer! Quero morrer tanto ainda – e sem contar quantas vezes já morri. Eu morri: e agora vou nascer de novo. Quero morrer pra transformar, passar muitas vezes por essa etapa imprescindível. Fechar ciclos é morrer e eu quero fechar muitos deles ainda. Aceitar isso pode ser a chave, pode ser o movimento da vida: perspectiva de mobilidade.
Espelho
O quanto de nós está em nós mesmo? O quanto “pegamos” problemas, sensações, emoções, pensamentos, idéias, ... dos outros? O quanto de nós, em nós, não está sendo moldado?
“Fiz de mim o que não soube
E o que podia fazer de mim não o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.”
Tabacaria - Fernando Pessoa
Tabacaria - Fernando Pessoa
Estamos nos jogando neste precipício - estamos pulando do abismo sorrindo.
lilian
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